A Brutal entrevistou o músico pontagrossense Daniel Gnoatto. Conversamos sobre seu projeto solo, seu trabalho como compositor e sobre uma nova campanha que está sendo lançada, a “Minha Música É Sua”. Confira abaixo!
Como surgiu o projeto e como foi que tudo começou?
Não foi nada planejado. Desde que comecei a tocar guitarra e violão eu comecei também a compor, por conta disso, e também por já ter tocado com várias bandas de diferentes estilos, acumulei muitas composições desde o início da minha vida como músico, o problema é que essas músicas, na sua maioria, eram escritas para os cantores das bandas que eu fazia parte, pois eu, apesar de também cantar, não me sentia seguro sendo a voz principal. Depois de um tempo, quando comecei a levar o vocal mais a sério, estudando e também me apresentando sozinho, senti que poderia começar um projeto solo contendo algumas dessas composições já prontas, e também outras novas que foram surgindo desde então.
Qual a atual formação da banda?
Como o projeto é novo eu ainda não tenho uma banda fixa. Uma das músicas que vão estar no meu futuro EP foram gravadas com dois ex-companheiros meus, de outra banda que fazia parte, mas todas as novas serão provavelmente gravadas apenas por mim.
Quais materiais você já possui lançados e como as pessoas podem encontra-los?
Atualmente duas das minhas músicas estão disponíveis pela campanha “Minha Música É Sua”, onde as pessoas podem adquiri-las por um valor mínimo de R$15,00. Quem tiver interesse pode acessar minha conta no Instagram: instagram.com/daniel.gnoatto, onde tem o passo a passo de como fazer a contribuição para poder receber as músicas. Depois de gravado o EP, que terá 4 ou 5 músicas, vou lançá-las em todas as plataformas digitais atuais e também disponibilizá-las no meu canal do YouTube.
O que você espera levar ao público com suas letras? Conte um pouco sobre o processo criativo, como você escreve as letras e qual a mensagem que quer passar.
As inspirações para minhas letras vêm geralmente daquilo que me impacta de alguma forma, negativa ou positivamente. Podem ser experiências, acontecimentos, relacionamentos, enfim, tudo aquilo que me causa algum tipo de sentimento significante, me dá inspiração pra que eu faça música. Como tenho uma grande dificuldade em me expressar, acho que as letras me ajudam a pôr pra fora o que sinto e penso, isso se torna quase que uma necessidade pra mim.
Como você vê o atual momento do cenário da Música Nacional?
Infelizmente moramos em um país em que atualmente a música é apenas tida como mais um produto tratado de forma banal. De uma forma geral, o brasileiro não se importa com qualidade, tanto da música propriamente dita, quanto do seu conteúdo e a mensagem que ela traz, em outras palavras, pro brasileiro qualquer coisa serve. Por conta disso é muito difícil o tipo de som que eu faço ter alguma relevância em grandes mídias, por exemplo, pois o que domina essas mídias são músicas e grupos que, independente do estilo, visam apenas o lucro rápido e efêmero, e que produzem algo para ser facilmente assimilado mas também logo descartado. Artistas como eu, que dão a devida importância a essa arte, têm que achar outras alternativas para serem ouvidos, além de, na maioria das vezes, fazermos quase tudo sem apoio, ou seja, de forma independente e consequentemente de forma bem mais dificultosa. Porém, sempre há aqueles interessados em música de qualidade, e é para esses que faço o que faço.
Tem algum lançamento vindo por aí? Conte-nos alguns detalhes!
Espero que até o final desse ano, se não tivermos mais nenhuma surpresa, eu consiga lançar meu EP, ainda sem título, e que esse possa ser o prelúdio de novas composições e lançamentos.
Deixe uma mensagem em nome da banda para nosso leitor!
Obrigado a todos que acompanham o meu trabalho, fiquem ligados que novidades muito legais vêm por aí!
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